A Sra. Meridalva era uma mulher de alma generosa e cheia de carinho, sempre buscando os pequenos prazeres da vida. Ela adorava passeios, mas, mais do que qualquer outra coisa, gostava daqueles que a levavam a visitar parentes. Esses momentos eram verdadeiros encontros de afeto e alegria, onde as conversas fluíam como se o tempo não tivesse pressa. Cada visita a um familiar era uma oportunidade de reforçar os laços, compartilhar histórias e relembrar memórias preciosas. Era nesses encontros que a Sra. Meridalva se sentia verdadeiramente em casa, cercada de pessoas que amava e que a amavam de volta.
Nos momentos em que não estava visitando a família, ela se dedicava com alegria a outros pequenos prazeres que traziam paz ao seu coração. Jogar baralho era uma de suas atividades preferidas, especialmente quando compartilhada com os familiares. As tardes eram repletas de risos e diversão, em torno de uma mesa, onde a convivência se tornava ainda mais especial por meio de um simples jogo.
Além disso, a Sra. Meridalva tinha uma paixão pelo seu jardim, onde se perdia horas cuidando das plantas com carinho. Seu jardim era um reflexo de sua dedicação, com flores e ervas que ela tratava como se fossem parte de sua própria família. Cada planta parecia florescer com a mesma atenção e amor que ela dedicava aos outros.
Outra de suas paixões era caminhar. Ela gostava de caminhar por perto, sentindo o frescor do ar, apreciando a tranquilidade das pequenas ruas e, muitas vezes, acompanhada por um dos filhos. Essa caminhada era não apenas uma forma de manter-se ativa, mas também uma oportunidade para pensar e meditar sobre a vida.
E não poderia faltar, é claro, seu famoso pão caseiro. A Sra. Meridalva tinha uma habilidade especial na cozinha, e o cheiro do pão assando sempre tomava conta de sua casa, espalhando calor e aconchego. Ela se deliciava em preparar pães fresquinhos, que depois distribuía carinhosamente entre os filhos, sabendo que esse simples gesto de dar também os unia ainda mais como família. O pão da Sra. Meridalva não era apenas alimento; era um símbolo do amor e cuidado que ela dedicava a todos ao seu redor.
Ela vivia com simplicidade, mas cada um desses pequenos prazeres era repleto de significado, criando um legado de carinho e união familiar que perdurava no coração de todos que a conheciam.